ASTROSOFIA

ASTRO-FILOSOFIA - ASTROLOGIA SIMBÓLICA - ASTROLOGIA PITAGÓRICA - A CIÊNCIA DOS CICLOS OU CICLOSOFIA - ASTROLOGIA ESOTÉRICA, COLETIVA & MUNDIAL
"ASTROLOGIA PROFUNDA PARA UM MUNDO MELHOR" - CIÊNCIA & FILOSOFIA NOVAMENTE UNIFICADAS PELA SÍNTESE!"
Eis que vimos a Sua estrela no Oriente e viemos homenageá-lo." Mt 2,2 (sobre os Reis-magos astrólogos)
"Eu (acredito em Astrologia porque) estudei o assunto, e o senhor não." Isaac Newton (a um crítico da Astrologia)

Disse uma sábia, fazendo eco a Newton, que "a Astrologia não é uma questão de crer, mas de conhecer" (Emma C. de Mascheville). E este se revela o único grande problema, ou seja: o de conhecê-la de fato, coisa dificultada ora pela sutileza de seus postulados, ora pelos desvios que sobre ela se acometem a partir disto. Mas nada disto desmente a sua importância histórica, que tem norteado os rumos das civilizações por milênios, sendo mesmo hoje respeitada sábios e presidentes.
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A Astrologia Profunda: um Instrumento de Integração


Horóscopos pessoais não são tudo o que o ser humano necessita para alcançar a sua auto-realização; tais coisas corresponderiam a um nível muito superficial, o da personalidade. Cada pessoa também é parte de um todo, e ao pensar nisto, ele já está atuando através de sua alma, e semeando para conquistar a sua mais completa auto-realização.

Aqui entra a importância da Astrologia Coletiva, Mundial e Esotérica. Limitar-se à esfera pessoal, sempre terá algo de prometeico, de profanação. Significa também ater-se a leis menores e perder os grandes fios do destino. Consta que, quanto maior a evolução, menos leis existem, porque uma síntese rege sobre as coisas -é o que se chama de simplicidade espiritual –simples como voar, talvez... Daí, como já dizia São Paulo, da supremacia da fé na Providência, sobre muitos pequenos saberes:

"Por isto eu dobro os joelhos diante do Pai de quem toma o nome toda a família, no céu e na terra, para pedir-lhe que ele conceda segundo a riqueza da sua glória, que vós sejais fortalecidos em poder pelo seu Espírito no homem interior, que Cristo habite pela fé em vossos corações, e que sejais arraigados e fundados no amor. Assim tereis condições para compreender com todos os santos qual é a largura e o comprimento e a altura e a profundidade e conhecer o amor de Cristo que excede a todo conhecimento, para que sejais plenificados com toda a plenitude de Deus." (Efésios 3. 14-19)

A fé sem o conhecimento a pouco conduz, da mesma forma que o saber sem a compaixão. Por isto, o Budismo Tibetano prima por reunir o Método à Sabedoria. O horóscopo individual é útil quando está "tudo bem" em outros níveis (social, mundial, espiritual, etc.) e quando se trata de um iniciado. No mais, facilmente entrará no rol dos interesses individualistas e alienados. Seguramente, qualquer coisa pode servir de instrumento de alienação ou de desalienação: tudo depende de como é usada, incluindo nisto contexto & temporalidade, posto que algo útil em determinada época e lugar, pode se revelar contraproducente em outros.



A busca de novos rumos

Então, para que serve ainda a Astrologia pessoal? Basicamente, para confirmar se estamos no caminho certo, e tão somente isto. Porém, de nada vale uma informação astrológica, sem uma sentença ética por detrás, sob pena de reinstalar o obscurantismo. O importante, nisto tudo, é que a Astrologia está vocacionada a oferecer elementos e informaçõe preciosas para a tomada de rumos corretos, e isto em todos os níveis possíveis: individual, social e planetário.

A Astrologia serviria, assim, de base para o aconselhamento, mas sem jamais perder de vista a hierarquia dos valores e dos princípios. Lembrando sempre que o microcosmos está subordinado ao mesocosmos, e este, por sua vez, ao macrocosmos. Ou seja, o indivíduo é parte de uma coletividade que, por sua vez, integra um planeta.

De muito pouco valeria conhecer todas as leis pessoais, ignorando os caminhos coletivos. Seria reduzir a Astrologia a uma psicologia a mais, retirando o seu conteúdo espiritual e iniciático. Da mesma forma como as leis coletivas, tampouco encontrariam um bom rumo, sem a plena ciência dos destinos mundiais. Tal hierarquia deve estar sempre na mente de toda a pessoa esclarecida e sábia.

No mais, já não seria coisa tão fácil descartar a importância dos horóscopos coletivos e planetários, assim como a visão individual profunda, se for o caso. Quando surgem situações sociais desafiadoras, é hora de pensar mais em horóscopos coletivos que nos pessoais.

Deste modo, cabe atuar com as Astrologias Esotérica, Coletiva e Mundial, ou aos níveis do micro, meso e macrocosmos, respectivamente. Para cada uma destas esferas, existem vários horóscopos possíveis, nos planos da personalidade, alma e espírito, basicamente. A nível, individual, são os "horóscopos" propriamente ditos. A nível coletivo, são os chamados "calendários". E a nível mundial, são as "rondas" (manvantaras, kalpas).

Em nossos dias, apenas o primeiro recebe um maior desenvolvimento, e ainda assim de forma muito superficial. Quanto aos calendários, têm sido mormente desvinculados da Astrologia. Ao passo que as rondas, é tema tido ainda como muito abstrato e inalcançável, pese nossos esforços por desmistificar o assunto.

Esta tendência individualista e materialistas moderna, possui uma face positiva e outra negativa. De um lado, ela é própria dos momentos de ocaso das sociedades, quando se torna necessária uma revisão de valores e métodos. Mas até para isto, é preciso resgatar os calendários coletivos e mundiais, a fim de conhecer com precisão, quais os novos passos a ser dados na evolução.

Comumente, conhecimentos são dados, preservados ou resgatados. Porém, a aplicação prática e precisa de tudo isto, pode vir a representar um novo desafio. Que somente se conhece de fato, através da correta leitura do Livro da Vida, em termos de passado, presente e futuro, empregando para isto a experiência, a intuição e a aspiração.

A face positiva da individualização, está no seu aspecto profundo e na vocação de integridade homem moderno. Mas isto já denota uma integração natural com esferas mais amplas. Ele não é um alienado, mas procura pensar no social e o mundial, enquanto atua no local.

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