ASTROSOFIA

ASTRO-FILOSOFIA - ASTROLOGIA SIMBÓLICA - ASTROLOGIA PITAGÓRICA - A CIÊNCIA DOS CICLOS OU CICLOSOFIA - ASTROLOGIA ESOTÉRICA, COLETIVA & MUNDIAL
"ASTROLOGIA PROFUNDA PARA UM MUNDO MELHOR" - CIÊNCIA & FILOSOFIA NOVAMENTE UNIFICADAS PELA SÍNTESE!"
Eis que vimos a Sua estrela no Oriente e viemos homenageá-lo." Mt 2,2 (sobre os Reis-magos astrólogos)
"Eu (acredito em Astrologia porque) estudei o assunto, e o senhor não." Isaac Newton (a um crítico da Astrologia)

Disse uma sábia, fazendo eco a Newton, que "a Astrologia não é uma questão de crer, mas de conhecer" (Emma C. de Mascheville). E este se revela o único grande problema, ou seja: o de conhecê-la de fato, coisa dificultada ora pela sutileza de seus postulados, ora pelos desvios que sobre ela se acometem a partir disto. Mas nada disto desmente a sua importância histórica, que tem norteado os rumos das civilizações por milênios, sendo mesmo hoje respeitada sábios e presidentes.
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A "eterna" solução da Quintessência para vencer as crises


Existe uma razão “muito simples” para todos os ciclos de renovação estarem tradicionalmente ligados ao número 5 (cinco): a Quintessência é a “extrapolação” do quaternário humano internamente conflituoso, o qual encerra com impasses e atrofias, tanto mais graves quanto maior for a amplitude do ciclo em vista.
Observemos todas estas crescentes tradições “escatológicas”: é o “Fogo Novo” (52 anos) dos maias-nahuas e o Jubileu (50 anos) social dos hebreus; é o Pachacuti dos incas e o ciclo-Fênix (500 anos) dos egípcios; é a Era solar dos maias-nahuas ou a raça-raiz dos teósofos (5 mil anos), e até mesmo a “Era galática” (52 mil anos) dos “maias cósmicos”...
Nisto tudo, temos a própria estruturação da cultura humana, em seus ciclos de geração, etnia, raça e espécie. A mudança e a evolução se dá em cada caso, após a síntese dos quaternários -quando a evolução humana alcança o seu limite natural-, dentro das diferentes grandezas, ou seja: sempre “ciclos dentro de ciclos”, especialmente através dos valores proporcionais (também chamados fractais) baseados no valor 5.
Esta quintessência transformadora, ocorre então mediante a intervenção da Hierarquia, dos Mestres que tem as suas mentes alinhadas com a transcendência e com a unidade da matéria, levando a uma concórdia universal. Assim, na prática, a superação das crises humanas apenas acontece através do alinhamento da Humanidade com a Hierarquia de Luz, naquilo que representa a própria essência dos ensinamentos escatológicos. Depois, disto, as Idades Maiores da Terra, de Ouro e Prata, mantém a sua elevada luz, apenas porque este sagrado vínculo universalista alcança ser preservado.
É tarefa da Loja Branca, demonstrar que a saída de uma crise, não depende apenas desta ou daquela medida isolada, porque sem a colaboração de todos, qualquer coisa será inócua. A união e a capacidade comum de abarcar o Outro e o Diferente (para mais e para menos) é, daí, o preço da evolução e da liberação dos impasses históricos.
O quaternário humano é um campo de tensão, de criação e de conflito, de luta-de-interesses e visões setoriais. Uma etapa se constrói sobre a anterior, e o faz mediante a crítica do passado e suas instituições “decadentes”.
Com isto, os sectários e os partidários, querem simplesmente banir as instituições sujeitas à distorções, numa luta acirrada de classes, e assim empobrecer a civilização, levando a uma ditadura de visão-única. Mas os sábios querem reformar as instituições e renová-las, projetando vida nova nelas, reaproveitando aquilo que de um modo ou de outro, sempre funcionou.
É importante dizer aqui, que a Hierarquia nunca busca este propósito para si mesma, mas para que a própria Humanidade possa seguir evoluindo. Os Mestres não almejam interferir ativamente nas coisas humanas, pelo contrário, eles administram a própria evolução humana como um educador cuida dos interesses das crianças, ou como um jardineiro trata com esmero as necessidades das suas plantas. Porque de outra forma a evolução humana jamais teria sequer começado.
Tudo isto tampouco é feito sem a consulta social, pelo contrário, todos são chamados a colaborar no entendimento de que cada ciclo, apenas pode ser ultrapassado pela união de todos. Esta união é a própria chave da re-evolução e da transformação.
Internamente, ela é a chave sociológica para a definitiva ascensão de uma nova classe emergente, trazendo ao mundo valores renovadores que permitam superar uma atrofia sócio-cultural atávica. Aqui, a chave da evolução é a consciência-de-classe e a importância da união dos seus representantes, seja em sindicatos, em clubes ou em ordens.
Externamente, a união é a chave civilizatória que possibilita a mudança cultural mais ampla de valores gerais, envolvendo nisto ciclos e crises maiores, algo todavia importante de tratar hoje em dia, porque os nossos tempos abrangem vários ciclos, no mínimo aquele solar-racial de 5 mil anos e, em breve, também aquele “supremo” de 52 mil anos.
Então, porque não falar também das bases, que é a união íntima de cada pessoa, que é afinal onde tudo começa? Esta unidade pode começar pelo entendimento de que estamos todos em evolução, atravessamos etapas e formas sucessivas de compreensão das coisas, entre elas através de iniciações. E também que a Verdade apenas se apresenta a nós através de sínteses, valendo para isto estudar a dialética das idéias. Aqui podemos, na ordem fractal ora em vista, estimar os ciclos de 5 anos para cada mudança interior, ou mesmo no 4x5=20 que é o katun maia.
Assim, a fórmula-de-união que se demanda nestes dias, quando as crises são de tais proporções, implica em: 1. união íntima de cada pessoa consigo mesma; 2. união interna das classes emergentes (idealistas e espiritualistas); 3. união social das classes em geral, pró-nova Civilização; e 4. união dos centros da Humanidade da Hierarquia, e também da Divindade no caso da transição de Eras e Raças, como de fato ocorre em 2012, trazendo uma nova manifestação avatárica.
Ora, uma coisa muito importante de entender aqui, é que o fractal é uma chave-de-ativação mágica mediante a analogia. Quando estudamos uma raça-raiz, sabemos que uma raça é acionada através da sub-raça numericamente análoga da raça anterior. Num exemplo mais concreto, fica fácil estimar que a ascensão de uma classe burguesa, seria capaz de catapultar a emergência todo um ciclo de civilização também burguês, caso as condições raciais estejam para isto predisponentes, como aconteceu na Atlântida. Ou então, uma sociedade com 500 anos de idade, pode alavancar uma nova civilização de 5 mil anos, como acontece em nossos dias, sendo esta uma da explicações da manifestação da Hierarquia em nossos dias, tal como Krishna também apareceu há 5 mil anos atrás.
O caso hoje vigente, é que a raça em emergência a partir de 2012 (que é a Raça-raiz Americana ou Teluriana) é sacerdotal, religiosa e espiritualista (tal como a raça árya que termina é aristocrática e idealista). Tudo isto confere uma importância especial à classe dos místicos e dos religiosos em nossos dias e no porvir. Num certo sentido, este ciclo começou a ser impulsionado pela quarta sub-raça árya, que foi a céltica. Porém, hoje se começa a organizar a espiritualidade racial, e dentro de um dos mais completos e importantes calendários sociais, que é o Calendário Cronocrator,* a etapa sócio-espiritual da nova raça começa a se formar no princípio do próximo século (o XXII), havendo todavia a partir de 2020 uma transição em direção ao próximo ciclo social.
Como geração, classe e raça antecedente, não podemos todavia apenas “esperar” que a próxima geração e século “façam a sua parte”, como se nada tivéssemos a ver com isto. Se estamos aqui hoje, é porque muita gente trabalhou em muitos níveis e esferas, para que tal fosse possível, e temos agora a tarefa histórica de fazer o mesmo e ainda mais pelos próximos ciclos. Assumir esta tarefa é preparar o futuro, quiçá para nós mesmos numa outra dimensão, sendo inclusive uma forma de “investir no invisível”.
Será esta a forma como poderemos “viver o futuro”: construindo-o. De algum modo, estaremos antecipando as coisas, e as sementes de realizações que receberemos, já valerão a pena os sacrifícios que fizermos agora por estes esforços abnegados em prol do Amanhã de Luz e pela redenção e evolução do planeta.

* Este Calendário emprega os diversos ciclos de conjunções entre Saturno e Júpiter. Sua forma aproximada de estes ciclos é: 50 anos (gerações), 250 anos (classes), 1.000 anos (Idades), 5.000 anos (Civilização) e 25.000 anos (espécie).

Da obra “A Espiral do Tempo”, LAWS, Ed. Agartha, AP.

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