ASTROSOFIA

ASTRO-FILOSOFIA - ASTROLOGIA SIMBÓLICA - ASTROLOGIA PITAGÓRICA - A CIÊNCIA DOS CICLOS OU CICLOSOFIA - ASTROLOGIA ESOTÉRICA, COLETIVA & MUNDIAL
"ASTROLOGIA PROFUNDA PARA UM MUNDO MELHOR" - CIÊNCIA & FILOSOFIA NOVAMENTE UNIFICADAS PELA SÍNTESE!"
Eis que vimos a Sua estrela no Oriente e viemos homenageá-lo." Mt 2,2 (sobre os Reis-magos astrólogos)
"Eu (acredito em Astrologia porque) estudei o assunto, e o senhor não." Isaac Newton (a um crítico da Astrologia)

Disse uma sábia, fazendo eco a Newton, que "a Astrologia não é uma questão de crer, mas de conhecer" (Emma C. de Mascheville). E este se revela o único grande problema, ou seja: o de conhecê-la de fato, coisa dificultada ora pela sutileza de seus postulados, ora pelos desvios que sobre ela se acometem a partir disto. Mas nada disto desmente a sua importância histórica, que tem norteado os rumos das civilizações por milênios, sendo mesmo hoje respeitada sábios e presidentes.
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2012 - o (re) começo do mundo


Ver o 2012 como o final e não como o começo de algo, é apenas a opção daqueles que preferem enxergar a metade vazia do copo e não a sua metade cheia, e que de resto se sentem mais familiarizados com o caos do que com a ordem cósmica.

Contudo, as profecias maias-nahuas eram transparentes a respeito da renovação que a data trará, talvez não subitamente, mas aos poucos, como ocorre no crepúsculo ou na semeadura de um grão –ou seja: como sempre acontece na Natureza. Sabemos que na Natureza, a renovação envolve certa destruição e sofrimento, como nas dores do parto e na quebra do ovo.

Para os maias, era a chegada de um grande Senhor trazendo a renovação das coisas, e para os nahuas era a chegada do Sexto Sol e a volta dos “deuses planetários”, a manifestação da Hierarquia ou dos mestres de Sabedoria propugnada pelos teósofos, para anunciar a chegada de um novo tempo e preparar uma nova humanidade, também conhecida como a Sexta raça-raiz, tendo o seu berço no continente americano.

Este momento especial da História da humanidade, tem sido designado por alguns célebres ocultistas como o “Dia da Oportunidade” desta humanidade, quando as portas da iniciação são especialmente abertas para liberar aqueles quadros que haviam ficado retidos no mundo por promessas antigas de auxiliar a evolução racial que finda, e para recompor então aos quadros da Hierarquia através de novas almas, a fim de dirigir a nova raça, em todas as suas esferas de atuação. Assim, talvez para três gerações, aquela que parte, aquela que se prepara e aquela que chega, este momento pode trazer uma oportunidade muito especial, para consumar, organizar e antecipar realizações maiores.

Uma raça-raiz é u’a humanidade regida ao nível da alma, dotada de consciência ativa e espelhada nos exemplos dos heróis, dos sábios e dos iluminados. É uma sociedade verdadeiramente irisada, com a cabeça nos céus (Mestres) e os pés na terra (Natureza), assim como com o coração no próximo. Cultua assim a saúde, a solidariedade e o conhecimento superior, tendo acesso aos mais sagrados arcanos da vida, graças às revelações outorgadas pelos Mestres, e que numa sociedade áurea se transforma em programa de educação permanente.

Para efetuar uma semeadura racial, é preciso contudo selecionar as sementes e preparar um canteiro para a plantação. Pouco se pode fazer em meio ao deserto ou dentre os espinhos. A vida necessita de condições para florescer. E nisto está a sabedoria dos Manus, os profetas raciais e civilizatórios que tratam sempre de eleger “um novo lugar para um novo tempo”, conduzir um povo até ali e começar a renovação da humanidade. Isto não significa exatamente um isolamento, mas sim proteção, de forma semelhante como temos um lar para as nossas necessidades mais íntimas, mas ainda assim nos relacionamos com as pessoas de fora de nossas casas.

De início, se conta mais com as pessoas de boa vontade, para dar início aos trabalhos, mormente nas estruturas externas. Mas, também cedo se investe na educação das crianças, as quais então sim, poderão florescer como aquelas novas pessoas que o mundo necessita, dotadas da pureza e da determinação necessária. Através destas, se poderá reerguer a humanidade, sobre os pilares dos valores mais nobres e sagrados, como são os pilares da nobreza e do heroísmo que erige a Idade de Prata, e os pilares da pureza e da santidade que edifica a Idade de Ouro.
Assim, a sabedoria dos Manus enfatiza a importância de organizar o espaço, fornecendo para isto as regras da Geosofia ou da Geografia sagrada, que é a grande Ciência da Idade de Ouro. Comumente, são oferecidos para estes fins os mitos da Terra Prometida e da Cidade perfeita, para simbolizar a ordem perfeita ali almejada.

Muitas são as leis a serem observadas, a fim de compor as sínteses necessárias. É possível observar que os centros sagrados das tradições, comumente atendem por alguma lei científica de centralidade, seja planetária, hemisférica, geográfica, geopolítica, sociopolítica, geodésica, cronodésico, etc. Dada a sua dimensão e posição, o Brasil conta com todos este centros -o tema é avaliado em nossa obra “Os Centros Espirituais Brasileiros”, Ed. Agartha.

Nisto vale destacar um dos elementos mais notáveis na configuração brasileira, que é a dinâmica dos centros sociopolíticos, isto é: as Capitais Federais, e sua mudança cíclica para permitir a organização de uma nova parte do país e, através disto, também a ascensão de uma nova categoria social. Tal coisa resulta numa mandala sócio-regional, que confere às regiões do país um significado maior, resultando num autêntico país-mandala.

Por isto, a hora ainda é de prestar atenção à região Centro-Oeste, até como forma de proteger e preparar as coisas futuras a se desenvolver na Amazônia ou na região Norte. Não casualmente, os chamamentos para estas gerações, têm sido feitos em direção ao Centro-Oeste, e em muitos níveis: econômico, social, espiritual...

Nos litorais abarrotados do país estão os grandes problemas, e nos seus interiores semi-vazios estão as soluções, caso se transfira com sabedoria aquilo que sobra num lado, lá para onde falta de outro lado, alcançando assim o equilíbrio e a harmonia universal. Mais uma vez, não há porque sofrer, num país tão grande assim, caso se administre as coisas com um mínimo de sabedoria.

Verdade e aparência

O que é o fim do mundo, e o que é o começo do mundo? Por curioso que isto possa parecer, em parte estas condições são apenas... conceitos! Sim, idéias, bem ou mal formuladas, contra o pano-de-fundo da Verdade. As tradições religiosas afirmam que a transição dos tempos traz uma manifestação divina, para renovar as coisas. No Bhagavad Gita, Krishna diz: “Quando a religião se perde e a irreligião prevalece, eu encarno novamente para restaurar a lei superior e destruir os maus.” Então, é esta Verdade espiritual que define a condição dos tempos. Um tempo findo, é também um tempo sem Verdade, quando o dharma envelhece ou se perde. E um tempo renovado, é um tempo em que a Verdade é novamente semeada. Porém, como confirma a citação, este quadro de restauração, se afirma unicamente através (ou a partir) de uma encarnação divina, em função de um grande número de fatores objetivos e subjetivos.

As pessoas acham que o “fim do mundo” está relacionado às aparências, quando na realidade está relacionado à ordem cósmica e cultural, a qual pode sim comprometer muita coisas no mundo exterior, e o faz cada vez mais. Porém, o final tecnicamente determinado, não necessita chegar às suas últimas consequências. Sabemos que um enfermo pode estar condenado se persistir em certo comportamento, e então com a sua anuência, lhe prescrevemos uma mudança radical de vida, que eventualmente pode até lhe dar um novo horizonte existencial, representando talvez uma sobrevida, mas também uma nova consciência que, quem sabe, poderá vir a ser a semente de outra existência no Além, uma reencarnação, etc.

Eis que acaba um ciclo, matematicamente determinado –em 5 mil anos, por exemplo. Finda uma Aliança espiritual entre Deus e a Humanidade, porque é chegada a hora de uma nova Aliança. A ordem civilizatória vê ruir os seus últimos alicerces, restando apenas as sombras que fazem pulular a decadência sobre o corpo da civilização em decomposição.

“A Verdade deve ser o eixo em torno do qual todas as coisas giram. A semente de tudo que existe realmente (pois o resto é luciferismo transitório) está na Verdade, e apenas a realidade possui o dom da Eternidade no tempo e além dele, pois é fértil em todos os planos. Ter noção e devotamento à Verdade, representa cultuar as bases mesmas da existência. Para subsistir, a humanidade necessita estar atrelada à Verdade. A esperança depende mais disto, que da sobrevivência ou da perpetuação material, pois somente a Verdade dá equilíbrio e confere, através disto, o verdadeiro dom de mundo.” (LAWS, “Glossário Holístico”)

A segurança da vida humana e até da vida planetária, depende da existência de um projeto cultural e civilizatório adequado, o qual deve ter necessariamente raízes numa espiritualidade moderna. A perda ou o envelhecimento de projeto civilizatório antigo, leva a humanidade e o mundo paulatinamente à degradação. Ao passo que o surgimento ou a revelação de uma nova proposta desta ordem, pode representar a semente da esperança para todos.

Se uma sociedade está baseada na mentira, então esta sociedade está condenada, porque se acha espiritualmente morta ou adormecida. A Verdade também comporta aspectos religiosos ou espirituais, mas evocar antigas revelações não costuma ajudar muito. E nisto, também contam os ciclos de renovação ou de atualização das revelações. A espiritualidade de um São Francisco, por exemplo, estava adaptada para uma época em que a Natureza era um elemento do real e do consenso cultural. Por isto, uma visão cristã pré-franciscana, pouco pode ajudar o mundo e a cada um nos tempos atuais. Daí, haver dito Jesus: “Conheceis a Verdade e a Verdade vos libertará”.

No fundo, sempre se soube que a Verdade é algo apenas acessível aos videntes. Conceitos como verdade e mentira, realidade e falsidade e, mesmo, vida e morte, podem ser coisas amplamente subjetivas, para além das aparências externas. O “estar vivo” para um ser humano, deve ser mais que meramente respirar. Mas sim estar consciente das coisas humanas, ou seja: o tempo, a finitude, a morte -e também de todas as possibilidades acessíveis de combater estas fatalidades, através da moral, da religião e da espiritualidade.


O próprio mundo é apenas um conceito, se a sua existência não está solidamente fincada na Verdade. Se o ser humano pode destruir o mundo, este mundo é apenas uma possibilidade, não uma realidade. E se a cultura está em bancarrota, a ordem humana inexiste ou está por sucumbir de todo até na sua existência mais exterior. Uma sociedade sem moral e sem razoabilidade, não existe como humanidade aos olhos de Deus.

Qualquer coisa sujeita a perecer, está condenada. Um homem que sente-se apenas um corpo animado, não terá mais tempo que o deste corpo. Porém, um homem que sente-se uma alma corporificada, este tem a esperança de vir a descobrir uma nova vida depois do desenlace físico.
De todo modo, o ser humano deveria pensar sempre também como um coletivo, tal como as outras espécies vivas tem, senão a sua razão de ser, certamente a sua dinâmica assegurada como espécie. Uma árvore que não deixe sementes –sendo queimada ou cortada, por exemplo, antes do tempo-, pode ameaçar a sua espécie. No plano humano, esta semeadura pode representar muitas coisas, inclusive a atitude moral. A fertilidade física é a forma elementar de perpetuação da espécie. O mundo não se renova necessariamente nas crianças, mas pode fazê-lo se os pequenos forem bem orientados, o que naturalmente representa um desafio numa sociedade em crise de valores. Porém, uma sociedade que controla a natalidade, não sabe educar e tampouco tem valores profundos para oferecer, apenas pode ser uma sociedade condenada.

O 2.012 pode vir a ser reconhecido como o ano em que “o caldo entornou de vez”, ou quando “o copo transbordou” ao se perceber acabarem as oportunidades do ser humano gerenciar a crise que ele mesmo produzira no mundo. E que também resulta no despertar de muita gente, em decorrência, para a falácia do ser humano administrar sozinho suas próprias coisas, quando as ilusões humanas de auto-gestão ruíram e o ser humano voltou a reconhecer que não pode viver isolado e sem a participação ativa das forças do céu (Divindade) e da terra (Natureza).

Necessitando antes do conselho, da orientação e da iluminação superior vindos desde as forças da Providência, através das Hierarquias espirituais que velam pela evolução do homem, e que estão sempre prontas para atender ao seu chamado.

O advento da Matese: o papel da América Latina

“A boa Filosofia tem sido sempre uma atividade fundadora. O ser humano é um ente de pensamento por essência, porém, o bom pensar é algo que depende de vocação e de dedicação: tal como ninguém enxerga com isenção os fatos sociais mergulhando na vida pessoal, tampouco percebe as coisas espirituais circunscrevendo-as à vida social. Se a capacidade de pensar é um dom dos heróis abnegados, e a habilidade de apurar e refinar as idéias é uma dádiva dos santos consagrados, a excelência da Filosofia representa um apanágio exclusivo dos iluminados consumados. A essência do reto pensar, é a busca da Verdade em todas as coisas: das origens, dos caminhos e do destino que nos toca como homens viver.” (LAWS, “Glossário Holístico”)
No Oriente, se atribui o dom da civilização ao Manu -termo que costuma ser traduzido como “Pensador”-, o Mentor racial, que é uma encarnação de Brahma, o deus criador. Assim, Brahma envia periodicamente o seu Mensageiro, para realmente criar –ou renovar- as coisas.

Somente quando o mundo recebe um novo projeto de civilização, podemos dizer que a semeadura do futuro está realmente começando. Muitas são as colaborações trazidas até então, porém somente a partir das grandes sínteses alcançadas e, sobretudo, das novas mateses ou propostas objetivas, é que as coisas realmente se aprumam de maneira positiva. As “sínteses” são responsáveis pela reforma do conhecimento, tendo para isto servido os trabalhos de Santo Agostinho (354-430) sob influência do platonismo, de São Tomás de Aquino (1225-1274) sob influência aristotélica, e de Georg W. F. Hegel (1770-1831) sob influência de vários pensadores modernos, nas três etapas maiores da civilização cristã. Contudo, uma autêntica renovação das coisas, já dependerá das novas mateses ou sínteses-aplicadas.

Vemos assim, como todo este movimento civilizatório, tem estado marcado pela Filosofia Dialética, também importante no Oriente, onde fundamenta o Taoísmo, por exemplo. A Filosofia Dialética adquiriu relevância no pensamento de Platão e Aristóteles de início, e também de Hegel e Marx mais recentemente. Este último denuncia, porém, que os filósofos tem se limitado à refletir sobre o mundo, e tal situação pode ser entrevista na etapa de síntese da Filosofia Dialética, como veremos.

Ao propor a ação revolucionária e a mudança do mundo, Karl Marx (1818-1883) interpunha uma nova etapa dialética, ou pelo menos fazia avançar esta Filosofia, onde então se associava a síntese ao pensamento equilibrado. Esta nova etapa de objetivação filosófica, tem sido designada como “matese”, e nesta transposição dialética, vale no mínimo a assertativa de que “a teoria na prática é outra”. Poderíamos nisto, até mesmo afirmar que as doutrinas acima arroladas, integram elas mesmas etapas dialéticas, ou seja: a tese agostiniana, a antítese tomista, a síntese hegeliana e a matese marxista. Afinal, o idealismo platônico-agostiniano foi contraposto, no final da Idade Média, pelo empirismo aristotélico-tomista, e depois na modernidade ambos foram reunidos em Hegel, ainda sob preponderância idealista, até que na época contemporânea, Marx pretendeu conferir a este último contornos definitivamente empíricos.

Contudo, síntese e matese já não devem sofrer tais oscilações. Se a síntese é realmente equilibrada, ela já comporta a semente da sua objetivação. E a verdadeira Matese, não pode se reduzir a uma aventura social transitória, de inclinações materialistas como foi o Marxismo, mas demanda um projeto maior de âmbito universal, a fim de prover uma autêntica renovação das coisas. Talvez a própria proximidade cronológica entre Hegel e Marx, venha a denunciar se tratar o marxismo apenas de um embrião de matese. A renovação do mundo, é sempre muito mais que uma meta de redenção social; ainda que possa empregar classes sociais como instrumentos providenciais. Exemplifiquemos isto, através das divisões das épocas da Cristandade:

a. Fase Agostiniana: Idade Antiga = clero
b. Fase Tomista: Idade Média = aristocracia
c. Fase Hegeliana: Idade Moderna = burguesia
d. Fase Marxista: Idade Contemporânea = proletariado

Muito pode ser desenvolvido em termos de análise estrutural, a partir destes anunciados históricos, que atendem até mesmo a certa proporção cronológica observada pela Doutrina Manvantara, que é a fórmula 4-3-2-1, uma vez que o descenso no rumo do materialismo torna as coisas necessariamente cada vez mais velozes e destrutivas. No caso, entre nuances, como a fase burguesa iniciada já na Revolução Francesa, como cabe realmente. Algo curiosamente, os marcos das etapas concluem as fases culturais, pois quando se chega a conceber uma síntese, ela começa a se transformar.

Deve soar óbvio que, se a síntese já harmoniza subjetivamente tese e antítese, tanto mais deverá fazê-lo a matese objetivamente. Marx meramente ensaiou esta matese, desde o ângulo de uma raça terminal, condenada ao materialismo histórico da sua própria Kali Yuga ou Idade de Ferro.
Não obstante, sabemos que renovação do mundo possui um palco próprio, que são as Américas. Também ali, há muito de residual e de atavismo herdado do Velho Mundo; celebrado como o novo palco da Democracia, os Estados Unidos sofrem pesadamente o ônus do materialismo histórico, como herdeiro das projeções republicanas nascidas na Europa moderna. Sim, ao menos isto o marxismo fez de bom: denunciar que o Capitalismo também é essencialmente materialista.

Resta assim à América Latina, superar esta etapa da cultura e da sociedade, e avançar de fato sobre o próprio materialismo, entendendo que o Nacionalismo que brota nestas terras, com todas as suas possíveis variantes, se destina não meramente a fincar no solo das nações as suas fundações materiais, mas sim a ir muito além, a partir disto, recompondo daí o verdadeiro espectro do Universalismo social que dá a marca da autêntica e “perene” Civilização.

Naturalmente, estamos através disto fazendo a Dialética Histórica remontar às suas próprias fundações divinais, que no caso da História cristã analisada, corresponde à manifestação do Cristo. Num certo sentido, é algo assim que deve ocorrer novamente para refazer a ordem (pré-dialética!) da civilização, uma vez que a matese é a “mãe da tese”. De maneira semelhante, esta nova Encarnação pode adquirir aspectos de atividade manúsica, como ocorreu com Abrahão e Moisés, visando uma nova fundação racial.

A atenção que os budas e messias dão aos humildes, corresponde de certa forma a uma exaltação proletária, pois remove as velhas hierarquias e edifica novas sobre as bases legitimadoras da revelação e da iniciação real.

(LAWS, “Vivendo o Tempo das Profecias", Ed. Agartha(edição ampliada)

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