ASTROSOFIA

ASTRO-FILOSOFIA - ASTROLOGIA SIMBÓLICA - ASTROLOGIA PITAGÓRICA - A CIÊNCIA DOS CICLOS OU CICLOSOFIA - ASTROLOGIA ESOTÉRICA, COLETIVA & MUNDIAL
"ASTROLOGIA PROFUNDA PARA UM MUNDO MELHOR" - CIÊNCIA & FILOSOFIA NOVAMENTE UNIFICADAS PELA SÍNTESE!"
Eis que vimos a Sua estrela no Oriente e viemos homenageá-lo." Mt 2,2 (sobre os Reis-magos astrólogos)
"Eu (acredito em Astrologia porque) estudei o assunto, e o senhor não." Isaac Newton (a um crítico da Astrologia)

Disse uma sábia, fazendo eco a Newton, que "a Astrologia não é uma questão de crer, mas de conhecer" (Emma C. de Mascheville). E este se revela o único grande problema, ou seja: o de conhecê-la de fato, coisa dificultada ora pela sutileza de seus postulados, ora pelos desvios que sobre ela se acometem a partir disto. Mas nada disto desmente a sua importância histórica, que tem norteado os rumos das civilizações por milênios, sendo mesmo hoje respeitada sábios e presidentes.
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A QUINTA DESILUSÃO - A HORA QUE CHEGA ! (A ABERTURA DOS SELOS)

Fomalhaut com seu disco de pó e escombros característico

Na cadência dos séculos, os homens têm a oportunidade de se iludir e desiludir.
Após a Noite dos Tempos, tem início o compasso secular, quando comparecem os arautos da humanidade como os Quatro Cavaleiros há muito anunciados.

O Primeiro Anjo chamou para as rezas e cantos e a esperança reacendeu. Este foi o auge da Idade Média (Século XIII).
Depois porém ele caiu do céu e abandonou quem nele creu. Esta foi a Primeira Desilusão (Século XIV).

O Segundo Anjo chamou para as fileiras ardentes e a esperança reacendeu. Este foi o Renascimento (Século XV).
Depois porém ele caiu do céu e abandonou quem nele creu. Esta foi a Segunda Desilusão (Século XVI).

O Terceiro Anjo chamou para as luzes do saber e a esperança reacendeu. Este foi o Iluminismo (Século XVII).
Depois porém ele caiu do céu e abandonou quem nele creu. Esta foi a Terceira Desilusão (Século XVIII).

O Quarto Anjo chamou para a ceia da justiça e a esperança reacendeu. Este foi o MATERIALISMO (Século XIX).
Depois porém ele caiu do céu e abandonou quem nele creu. Esta foi a Quarta Desilusão (Século XX).

E assim caíram todos os Quatro Enviados pelos Homens, e já não havia arautos para sobrevir.
Com isto o Vazio do mundo se instalou, e não mais se via esperanças ou novidade.

Até que finalmente alguém ousou dizer: “ – O tempo dos homens acabou! Sua chance foi dada. O homem é falaz e fugaz. Sua palavra não perdura.” E esta foi a Quinta Desilusão –a desilusão da própria humanidade (Século XXI).
Então alguns olharam para o alto, e uma luz brilhou na estrela Fomalhaut. Eles viram naquilo um novo sinal dos céus.
O mundo padecia, mas estava pronto para uma nova Semeadura Eterna.


Comentários

Neste Dia de Reis, falemos da Nova Estrela que se anuncia!
A verdadeira Esperança reside sempre para além da humanidade, porque ser homem é apenas mais um Capítulo na evolução deste mundo.
As Quatro Ilusões são como os Quatro Cavaleiros do Apocalipse, representando as forças da humanidade e anunciando o “Final dos Tempos”, através da consumação das falazes utopias humanas desfiladas através da Idade do Diamante da transição “racial”.
Este são os Quatro primeiros dos Seis Selos abertos pelo Cordeiro de Deus (Ap. Cap. 6), cuja sequencia obedece a exata ordem da descontrução sócio-cultural das revoluções humanas:

1. O Cavaleiro da Arco ............... a Revolução Religiosa
2. O Cavaleiro da Espada ........... a Revolução Aristocrática
3. O Cavaleiro da Balança .......... a Revolução Burguesa
4. O Cavaleiro da Morte ............ a Revolução Proletária

No Quinto Selo, já aparecem os eleitos de Deus, que aguardam a Hora Final para agir em favor das Novas Coisas, e lhes é pedido para esperar um pouco mais. Pois no Sexo Selo já temos a “comoção dos Elementos” anunciando o Dies Irae, quando os poderosos “deste mundo” sentem que a sua hora é por fim chegada.*
A Quinta Desilusão é clássica e bíblica como a Queda, é a própria quintessência da desilusão humana que agrega todas as outras. Já não existe para onde escapar, o plano terreno se acha totalmente esgotado, situação dramaticamente retratada no caos ambiental que desencadeia.
E ela é a anunciada por Fomalhaut, a quarta “Estrela Real” dos persas que a chamavam Hastorang, “a Hiperbórea”, aquela que rege Aquarius, a Era de desponta agora nos horizontes do mundo (cada Era possui 2.200 anos).

A Quinta Desilusão é aquela que o ser humano deve alcançar antes das coisas começarem realmente a melhorar, pois diz respeito à própria ilusão humana de autogestão, independente de orientação superior, e que apenas o leva ao sofrimento e ao homo homini lupus em todas as suas divisões sociais.
Lamentavelmente esta desilusão cobra um preço muito alto, em termos de destruição do planeta e da humanidade, e o ser humano se debate longamente na dor e no sofrimento antes de render-se aos fatos, na suprema ilusão de que desejar a liberdade implicaria em saber também como mensurá-la e até como alcançá-la.
E esta é uma das razões que dizemos que quando esta Delusão se soluciona é sucedida por uma verdadeira recriação do mundo e da face humana da Criatura, porque representa reencontrar os verdadeiros caminhos entre a terra e o céu, entre a humanidade e seus guias maiores, transformando finalmente a noite em dia pra o mundo –dia que não há de chegar de um momento para outro, dado a profundidade do caos que a humanidade se lançou, contudo a jornada para a luz terá começado.
É o fracasso, o desgaste e a superação das ideologias separatistas humanas, suas visões fragmentadas e impositivas fundadas em casses, credos e raças, mesmo aquelas que suponham uma democracia formal e falseada. A visão globalista das forças transcendentais é transversal, realiza um corte em toda a história da humanidade, extraindo o melhor de cada coisa e situação e penetrando no seu futuro.

Aquilo que o universal traz para o homem é sempre unicamente o equilíbrio e a integração, a superação do conflito e da visão excludente e parcial das coisas, a que cada ser humano costuma estar entregue em função do estágio evolutivo que experimenta.
As forças universais se manifestam através de expoentes que tem superado os estágios humanos de evolução, manifestando esta condição também através de concepções realmente abrangentes, unificadas e harmônicas das coisas.
Trata-se, pois, da verdadeira cultura-da-paz. A busca da paz é uma arte, para a qual as pessoas costumam usar os mais diferentes recursos, não faltando as drogas e nem mesmo as próprias guerras... contudo a única grande chave para a paz é o amor e a compaixão, amparados numa inteligência adequada.
Deus, Dharma, Tao... são palavras usadas pera designar esta visão holística, planetária e macro-cultural da existência. Traduz-se geralmente como “Caminho” ou “Senda”, aquilo que realmente conduz, que neste caso já não é alguma via menor apenas individual, mas algo abrangente e multifacetado, que atende a diversidade da condição humana, sem exclusão ou preconceito. Quando a parte se isola do todo, ela compromete a sua própria integridade e a sua continuação.

Seguindo a cronologia revolucionária dos Quatro Cavaleiros onde um selo = dois séculos, o total dos Seis Selos pede hoje mais quatro séculos, concordando com o calendário social cronocrator persa que temos resgatado/difundido, incluindo estes quatro próximos séculos através da formação social do Novo Mundo e em especial do Brasil (a qual, ao contrário dos Cavaleiros revolucionários, são como iniciações sociais e seguem o pacífico curso construtivo e inverso aos anteriores). Os eleitos de vestes brancas que aguardam sob o altar no Quinto Selo se associam à classe espiritual que encerrará a formação social novomundista (séculos XXI e XXII), e o Dies Irae do Sexto Selo é a manifestação da Hierarquia espiritual (séculos XXIII e XXIV) que fará despontar a Nova Era. Com isto se conclui totalmente a transição não somente da Nova Era como também da Sexta raça-raiz que terá ali o seu início real através da Idade de Ouro inaugural.

Luís A. W. Salvi é escritor holístico, autor de cerca de 150 obras sobre a transição planetária.
Editorial Agartha: www.agartha.com.br
Contatos: webersalvi@yahoo.com.br
Fone (51) 9861-5178

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3 comentários:

  1. Complexo, ao mesmo tempo sintético e esclarecedor!

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  2. Muito bonito, principalmente os 2/3 posteriores, por que não podemos afirmar que o positivismo, ou iluminismo, ou as revoluções do renascimento, não foram burguesas e aristocráticas, ou capitalistas, com exceção da arte e da ciência, que avançou razoavelmente. Politicamente sempre quase tudo subordinados aos senhores do capital. Templários deveriam ter sido citados, como um outro norte, no vazio cruel de nossa história. Gratidão

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  3. Os Templários se inserem mais na Idade Média, não entramos em detalhes a respeito de ordens Mauro Schorr. E o Renascimento integra o momento da aristocracia.

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